Carlinhos Brown é mesmo um caldeirão de novidades. E hoje o Cacique mandou ver.  Primeiro anunciou a Live Umbalista no dia 13 de junho, diretamente do seu estúdio-casa, com transmissão ao vivo às 20h no Sony Channel – canal de TV por assinatura -, e no canal oficial do artista no YouTube – https://www.youtube.com/carlinhosbrownoficial.

Esse show reunirá  segundo ele “canções e emoções de momentos marcantes da minha carreira”. A novidade é que contará com a participação especial de Chico Castillo, The Gipsy, (ex-vocalista do lendário grupo cigano Gipsy Kings by Andé Reyes que vendeu mais de 20 milhões de álbuns pelo mundo), além da cantora cubana Gloria Estefan, que também tem um trabalho em andamento com Carlinhos Brown, ainda não lançado. Eles vão cantar a música We needed time.

 A live realizada em parceria com a agência Music2Mynd e o Sony Channel (com a luxuosa produção da querida Ivanna Souto) terá direção de arte assinada por Batman Zavareze, querido no meio artístico pelo desenvolvimento de trabalhos multidisciplinares ligados a imagem, publicados no Brasil e no exterior, e responsável por grandes projetos, como a direção de arte das projeções do encerramento das Olimpíadas 2016.

 Em mais um momento em que as ações violentas sobre a cultura negra se mostram latentes, o músico, cantor e compositor Carlinhos Brown apresenta sua essência em forma de antídoto musical, lançando a canção ABOTA, cujos versos clamam pelo respeito ao povo preto e lamentam a violência do dia a dia que persegue tantas gerações.

Considerado um dos artistas mais criativos, atuantes e inovadores da cultura brasileira, Carlinhos Brown questiona: “Quando é que isso vai parar? As ações violentas sobre a cultura negra são seculares. E isso parece com aqueles que insistem em não querer a paz, refletindo para novas gerações de que o ser humano é assim: Indulgente, violento. E o pior de tudo é quando isso dar-se no poder se apropriando da fraqueza e sendo legitimado como algo normal. Acredito que nem todos os seres humanos são assim. Mas vamos lutar contra aqueles que são. É lamentável”.

A nova canção traz versos fortes, de resistência: “Adeus minha mãe / Deus minha Gente / Não consigo respirar / O asfalto está ciente / Não sou o assalto / Não sou o delito / Eu só sou o mundo negro / Por favor ouve meu grito.