Uma ação judicial assinada pelo jurista Augusto Aras foi impetrada sexta-feira (25) na 20ª Vara do Tribunal de Justiça da Bahia, por representantes de afoxés, blocos afros, indigenas, travestidos e trios independentes. Eles estão exigindo “contrapartida do faturamente gerado pelos seus defiles frente aos camarotes e arquibancadas nos circuitos do Carnaval”.
No release distribuido a imprensa, , o presidente da Associação de blocos de Salvador, Otto Pipolo, afirma: “Os apartados dos lucros exorbitantes são os que fazem a festa. No entanto não recebem um tostão de contrapartida”.
Entres os apoiadores da ação, além de Augusto Aras e Otto Pipolo, estão: Maria Cristina (coordenadora juridica da ação); Nadinho do Congo (Presidente da Associação dos Afoxés da bahia); Jorginho Comancheiro (representante dos blocos indigenas); Waldemar Sandes (representante dos trios independentes) ; Lomanto (presidente da União dos Blocos Travestidos; Toinho (União dos Blocos de Percussão); Fernando Rufino (União das Entidades de Samba da Bahia; Jairo da Mata (presidente da Federação das Entidades Carnavalescas e Culturais da Bahia), entre outros.