Matéria de minha autoria publicada na edição impressa nesta sexta-feira no CORREIO.
“O ano era de 1975, quando Caetano Veloso lançou ao mesmo tempo dois discos: Jóia e Qualquer Coisa. Quarenta e quatro anos depois, um projeto idealizado pelo produtor cultural e cantor Rodrigo Faria e pelo roteirista musical Tyrone Medeiros faz uma releitura homenagem de Jóia.
Além de Rodrigo Faria (voz), participam a cantora Jussara Silveira (voz), a percussionista baiana Lan Lanh e o violonista Chico Oliveira. “Caetano tem umas canções que são pérolas escondidas no mar turvo da música brasileira. Eu quis trazer à tona algumas delas para brilhar, para reafirmar a importância que ele tem para o Brasil afirma Rodrigo Faria. Para Jussara Silveira, o show é necessário, “pela natureza do repertório, que se sustenta na origem do ser humano: na tradição indígena e na tradição africana, nos arranjos experimentais e delicados”, afirma. Já a percussionista Lan Lanh destaca que é sempre uma alegria voltar a Salvador. “Sobretudo com Jussara, com quem fiz a minha estreia como percussionista, e com este show que homenageia este disco revolucionário” diz Lan Lanh, destacando as divisões rítmicas diferentes do álbum, que “traduz um sentimento neste momento que vivemos um retrocesso”. Café-Teatro Rubi (Wish Hotel da Bahia). Hoje e amanhã, às 20h30. Couvert: R$ 70.”
Osmar Marrom Martins