No ano de 2001 a cena Reggae na Bahia, especialmente em Salvador e cidades do Recôncavo, estava bem efervescente. Nomes consagrados como Edson Gomes, Lazzo, Dionorina, Nengo Vieira e Sine Calmon dividiam as atenções com uma nova galera que estava surgindo como a Diamba, Mosiah, Adão Negro, Scambo, Naya, Massai, Los Baganas e a Banda Reluz. Depois de observar bastante a cena, os ativistas culturais Marrom e Tio Bill, produziram o CD Kaya no Reggae ao lado de Bernardo Araújo e João Portela que assinaram a produção executiva, Hélio Tourinho que foi o responsável pela direção de produção e a Som Livre fez a distribuição.
A coletânea marcou pelo ineditismo e pela junção desses artistas e a reunião de nomes já consagrados com a nova geração. O Kaya no Reggae reuniu 13 faixas: In flow e Foi (Diamba); Malandrinha (Edson Gomes); Jorge Radical (Dionorina); Sol de Ninguém (Scambo); Ravengar (Sine Calmon & Morrão Fumegante); Toque Reggae (Naya); Cristais (Los Baganas); Chegada (Nengo Vieira e Tribo D´Abraão); Natural Beleza (Massai); As Coisas que acontecem no Mundo (Mosiah); Metal Reggae (Adão Negro); Rastaman (Lazzo) e Som da Rua (Reggae Reluz).
E assim se passaram 15 anos. Para comemorar a data nasce o evento “Kaya no Reggae”, que consiste em uma grande confraternização que será realizada no dia 8 de outubro, a partir das 22h, no Armazém Hall (Villas do Atlântico). O Adão Negro e a banda Mosiah, que retorna aos palcos depois de quatro anos, farão shows especiais recebendo como convidados artistas que também fizeram parte da coletânea, já estão confirmados: Sine Calmon, Lazzo, Scambo, Naya, Dionorina e Los Baganas.