Com um toque baiano – Blog do Marrom

Com um toque baiano

Com um toque baiano

Lucinha Turnbulll

Com a luxuosa produção da Tambores Comunicações, do meu querido amigo jornalista baiano radicado em São Paulo, Moisés Santana,  a cantora, compositora e instrumentista Lucinha Turnbull faz show retrospectiva no Sesc Belenzinho, em São Paulo  dia 11 de março.  No repertório,canções inéditas, parcerias com Paulo Leminski e Mathilda Kovak, sucessos do Tutti Frutti e músicas de Gil e Gonzaguinha, feitas especialmente para ela gravar. Ela será acompanhada por Tonho Penhasco (guitarra, violão e vocal), Thadeu Meneghini (baixo), Zé Ruivo (teclados) e Carneiro Sândalo (bateria).

Filha de pai escocês e mãe brasileira, aos 16 anos, a paulistana Lucinha mudou-se para Londres, onde formou o grupo folk Solid British Hat Band. De volta ao Brasil, em 1972, fez o show de abertura para os Mutantes, no Teatro Oficina (São Paulo). Em seguida, formou a dupla, com Rita Lee, Cilibrinas do Éden. Juntas, participaram do Festival Phono 73, também em São Paulo. No mesmo ano, assumiu guitarra e vocal, ao lado da parceira, no grupo Tutti Frutti, com o qual excursionou pelo Brasil e gravou o histórico álbum Atrás do Porto tem uma Cidade (1974).

Já fora do Tutti Frutti, em 1975, estrelou o musical Rocky Horror Show, no papel da mocinha Janet Weiss. Em 1976, formou o grupo Bandolim, com o compositor Péricles Cavalcanti e o baixista Rodolfo Stroeter, participando, dentre outros, do festival Banana Progressya.

Em 1977, tocou guitarra e participou dos vocais dos discos Refavela de Gilberto Gil e Refestança de Gilberto Gil &Rita Lee, seguindo em turné pelo país com ambos os trabalhos.

Ao longo de sua carreira, tocou e cantou em shows e discos de Caetano Veloso, Edgar Scandurra, Gustavo Gallo, Erasmo Carlos, Luiz Melodia, George Duke, Made in Brasil, dentre outros. Seu primeiro disco, Aroma (EMI-Odeon/1980), tem músicas de Gilberto Gil, Rita Lee e Gonzaguinha. Sua música Bobagem (em parceria com Rita), faz parte do álbum Marginal (1992), de Cássia Eller.

Entre suas principais influências musicais, ela destaca “a sonoridade soul dos anos 60 e 70, Beatles, em especial a voz e a guitarra de John Lennon, e Eric Clapton, com quem tive a oportunidade de tocar, em 1975, em uma festa na casa de André Midani, na época executivo da gravadora Polygram