A segunda edição do Festival Musiques Métisses Salvador (Festival de Música Mestiça) vai movimentar a cidade nos dias 26, 27 e 28 de outubro. O projeto – que promove interações das culturas africana, brasileira e francesa – é a versão nacional do evento que acontece desde 1976 em Angoulême, França. Workshops e apresentações musicais promovem o intercâmbio entre a África e países da diáspora.
Três importantes nomes da música contemporânea africana estão entre as atrações internacionais. O baixista senegalês Alune Wade e o camaronês Blick Bassy, que gravou com Lenine e cantou no Carnaval da Bahia com Saulo Fernandes e Margareth Menezes; e, finalmente, o baterista marroquino Mokhtar Samba, que já tocou com Carlos Santana, Mariah Carey, Salif Keïta, Alpha Blondy e Carlinhos Brown. Baterista e percussionista, mora na França há mais de 30 anos, onde se formou em música pelo Conservatoire de Fontenay-Sous-Bois, em Paris.
As apresentações de Riachão (com a banda Cama de Voz), Blick Bassy (com a Didá) e Mokhtar Samba (com Luizinho do Jeje e Kainã do Jeje) vão ocorrer na sala principal do Teatro Castro Alves, no sábado (27), às 20h. Já os shows de Peu Meurray (com Munir Hossn, Fredy Massamba e Nicole Letuppe) e Banda Eva (que vai receber o baixista senegalês Alune Wade) acontecerão na Concha Acústica do TCA, às 18h.
O festival promove ainda, no dia 26, um papo mestiço com Munir Hossn e workshops de música ministrados pelos africanos Blick Bassy (ritmos de Camarões), Mokhtar Samba (ritmos da África do Norte e África subsaariana) e Alune Wade (ritmos do Senegal). As ações serão no Largo Pedro Archanjo, Pelourinho, a partir das 14h.