Realizada na noite de terça-feira (30.08), a segunda edição desse ano do projeto Música Falada (realizado há 5 anos) levou para o palco principal do Teatro Castro Alves um dos principais nomes da axé music: Luiz Caldas. Em quase três horas de evento, o cantor e compositor baiano de 48 anos passou a limpo seus 40 anos de carreira em uma apresentação que mesclou muito som com um animado bate-papo conduzido por Andrezão Simões, Fernando Guerreiro e Jonga Cunha. Diante de uma plateia com mais de 1 mil pessoas – cheia de gente conhecida, como os cantores Saulo Fernandes (Eva), Duda (Diamba) e Falcão (Rapina) -, Luiz revelou curiosidades sobre sua trajetória: “desde os cinco ou seis anos eu já brincava com música. Sempre digo que minha diversão é o meu trabalho”, explicou. Durante a noite especial, o multiinstrumentista homenageou pessoas importantes para sua carreira, como Orlando Campos, do trio elétrico Tapajós, e Wesley Rangel, do estúdio WR. Ele também cantou com a mãe e a neta, Maria, em momentos marcantes. Criador da axé music, Luiz Caldas revelou que o muvimento surgiu com o lançamento do disco Magia, em 1984, e o definiu assim: “A axé music é uma democracia musical. Você não pode comparar o som do Ara Ketu com o do Asa de Águia, mas os dois tocam axe music”. Acompanhado de sua banda, Luiz Caldas cantou músicas que marcaram sua trajetória, como Tieta, Fricote, Haja Amor, Magia e Flor Cigana. No repertório também entrou o rock Castelo de Gelo, que teve picos de acesso no Youtube. Antes de se despedir do público, Andrezão, Guerreiro e Jonga revelaram a banda A Cor do Som é a próxima atração do Música Falada, dia 18 de outubro. (Gabriela Cruz)
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