O primeiro dia do Tamba – Festival do Tambor Neguinho do Samba, realizado no Instituto Arte no Dique, em Santos começou no maior astral. A primeira atividade às 10h foi a gravação do podcast Chame Gente com a participação de Anderson do Samba, Zé Virgílio, mestre Cabeça e Ary Dias, curador do evento. E a presença na plateia, acompanhando tudo atentamente da outra filha de Neguinho, Nitorê Akadã. Durante mais de uma hora, eles conversaram sobre a origem do Samba Reggae, da trajetória de Neguinho Samba, da importância de seu trabalho para projetar essa invenção mundo à fora, a ponto de levar para Salvador nomes como o cineasta Spike Lee, e os cantores Paul Simon e Michael Jackson.
No turno da tarde, foi realizado o primeiro Worshop comandado por Anderson do Samba, depois de ser apresentado pelo percussionista Ary Dias que ressaltou já ter vindo a Santos tocando com o grupo A Cor do Som e agora veio como curador. Antes do filho do homenageado tomar a palavra, o presidente do Instituto Arte no Dique, Zé Virgílio , falou que conheceu Anderson na Escola do Olodum. ” Hoje ele é um músico respeitado no mundo”. Anderson, começo contextualizando: “Fiz um worksop aqui há alguns anos estou voltando e vejo que muita gente cresceu e está aqui agora”.
Didaticamente ele foi contando sua trajetória e a de seu pai. Em determinado momento ele revelou que Neguinho o alertou: “Não é por você ser meu filho que você vai achar tudo fácil. E foi o que ele fez. Estudou, foi à luta até chegar hoje com seu trabalho reconhecido mundialmente. E arrematou ressaltando a evolução criativa de Neguinho que começou com o samba cadenciado até chegar nessa fantástica criação chamada Samba Reggae.
Foto 1 – Divulgação
Foto 2 – Nice Gonçalvez
Foto 3 – divulgação