Produtor do icônico show Fa-Tal Gal A Todo Vapor dirigido por Waly Salomão, o compositor, empresário e escritor baiano Paulinho Lima foi completamente esquecido no filme Meu Nome é Gal. A obra faz um recorte da vida da cantora baiana desde início da carreira – ao lado dos amigos Caetano Veloso e sua mulher, Dedé, além de Gilberto Gil, Maria Bethânia e Macalé – até os anos 1970, quando ela se tornou a voz do movimento tropicalista.
Mesmo não assistindo ao filme – e adiantando que não vai assistir – Paulinho, que depois de 50 anos morando no Rio de Janeiro voltou à Bahia para viver em em Boipeba, não gostou de nada do que ouviu dos amigos. Em conversa com o Baú do Marrom, ele, que trabalhou com diversos artistas – a exemplo de Ritchie, Lulu Santos, Kid Abelha, Léo Jaime, entre outros – e é autor (em parceria com Nico Rezende) de Perigo, sucesso na voz de Zizi Possi, soltou o verbo.
Falou da relação com Gal e com a mãe da artista, dona Mariah; do sucesso do show e disco Fa-Tal que ainda é cultuado mesmo depois de 50 anos da estreia e da indignação com o que chamou de falta de respeito com o funeral da artista, morta em 2022.
Antes que as colunas de fofocas coloquem mais lenha na fogueira, ele mandou avisar que, mesmo aborrecido com a falta de respeito – não só com sua história com Gal, mas também com outros amigos da cantora – ele não vai processar ninguém nem criar problemas. Mas fez questão de bradar: “estamos no Brasil, onde as pessoas não têm o menor respeito pelo trabalho dos outros”. Leia matéria completa no Baú do Marrom no jornal impresso e no online @correio24horas
Foto: Paulinho Lima e Gal Costa (Thereza Eugênia – Divulgação)